Balaio de Ideias
Tudo que se passa na cabeça maluca de uma Futura Jornalista.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Direito à Comunicação
O direito à comunicação é mais do que a liberdade de expressão e o direito à informação: é o direito de todas as pessoas de ter acesso aos meios de produção e veiculação de informação, de possuir condições técnicas e materiais para ouvir e ser ouvida, de ter o conhecimento necessário para estabelecer uma relação autônoma e independente frente aos meios de comunicação.
Se comunicação é um direito, é preciso que haja a permanente busca por garanti-lo. Portanto, enquanto há impeditivos (sejam eles sociais, políticos, econômicos ou técnicos) para a realização plena desse direito, é dever e papel do Estado a promoção da pluralidade, da diversidade e da luta constante pela superação dessas desigualdades.
Mas o que isso significa na prática?
Significa não aceitar como fato consumado a atual concentração da mídia, em que apenas nove famílias controlam jornais, revistas e emissoras de rádio e TV. Enquanto esses poucos usam concessões públicas para fins comerciais, 180 milhões de pessoas são privadas de sua liberdade de expressão.
Significa impedir, como prevê a Constituição, qualquer forma de concentração dos meios de comunicação, como a propriedade cruzada, em que uma mesma empresa é dona de diferentes veículos, como TV, Rádio e jornal na mesma localidade.
Significa lutar para que rádios comunitárias sejam estimuladas, e não combatidas. Não é aceitável que se trate como crime o exercício de um direito.
Significa trabalhar pela construção de um sistema público de comunicação, em que haja emissoras públicas fortes, geridas e financiadas com independência tanto em relação aos governos quanto ao setor privado.
Significa garantir que a única influência sobre a formulação e implementação das políticas públicas no campo da comunicação seja o interesse público.
Significa promover com afinco a diversidade cultural, apoiando a produção e a veiculação de conteúdo regional, combatendo os preconceitos e distorções na forma que a mulher, o negro, o homossexual, e tantos outros e outras são retratados pela mídia.
Significa defender o controle público da comunicação, (o que não se confunde com censura), para garantir que as concessões públicas sejam usadas em nome do interesse público. Assim, a realização de conferências e a criação de conselhos e de outros espaços públicos de participação popular, como já acontece na área da Saúde, significam o amadurecimento da democracia.
Para além da mídia
Mas o direito à comunicação não se realiza apenas nos espaços da mídia tradicional. Garantir o acesso direto de todos os cidadãos às Tecnologias de Comunicação e Informação, como a Internet, é outra condição para a efetivação do direito à comunicação. Sem acesso à tecnologia e à educação para sua utilização, aumenta o abismo entre os que têm e os que não têm.
Além disso, a garantia deste direito pressupõe a existência de um regime de propriedade intelectual que estimule a criatividade e o desenvolvimento cultural, social e econômico das pessoas e dos grupos sociais. Isso significa valorizar o autor, e não as gravadoras, editoras ou mesmo aqueles que se apropriam indevidamente da obra pela pirataria.
Para o Intervozes, sociedade e comunicação democráticas são indissociáveis. Pertencem ao mesmo universo e sua relação não pode ser dissolvida. Se o direito à comunicação é fundamental para a realização plena da cidadania e da democracia brasileira, a democratização da sociedade depende da efetivação do direito à comunicação.
Fonte: www.intervozes.org.br
quinta-feira, 22 de abril de 2010
O Livro Amarelo do Terminal
Sinopse: A escritora Vanessa Barbara faz sua estréia editorial com um livro-reportagem sobre a rodoviária do Tietê, em São Paulo. Primeira obra jornalística no catálogo da Cosac Naify, 'O livro amarelo do Terminal' empreende uma viagem singular ao que seria uma 'versão condensada do mundo', como diz João Moreira Salles na orelha da edição. Valendo-se de recursos narrativos variados, que vão da reportagem clássica ao humor nonsense, o olhar da escritora pinça, em meio ao tumulto, os tipos que passam por lá todos os dias - vendedores, crianças, velhinhas, surfistas -, e registra 'uma história oral' do local a partir dos fragmentos de conversas colhidas ao acaso. Esta polifonia aparece também no projeto gráfico do livro. Suas páginas amarelas, de gramatura mais fina, brincam com a transparência e a sobreposição parcial das letras. Já os capítulos de cunho mais histórico são impressos em papel semelhante ao carbono, como os dos bilhetes de ônibus.
sábado, 17 de abril de 2010
O Vendedor de Sonhos
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Casa da Cultura
Mercado de São José
No vai e vem do mercado em pleno sábado de manhã conhecemos várias pessoas que têm em seus rostos e mãos marcas do sofrimento da gente pernambucana, mas que nunca perderam a fé de que as coisas sempre podem melhorar, ouvimos histórias de superação e força de vontade .Uma gente simples que apesar de pouco estudo, mas que tem muita coisa para ensinar.